Machenike G5 Pro: Review Completa do Controle com Sticks Hall Effect e RGB
Testamos a fundo o Machenike G5 Pro, um controle gamer cheio de promessas: sticks Hall Effect sem drift, gatilhos magnéticos, conectividade tri-mode (USB, Bluetooth e 2.4 GHz), macros, iluminação RGB e um visual que chama atenção. Mas será que ele entrega tudo isso mesmo?
7/16/20253 min ler


🎮 Design, construção e primeiras impressões
O G5 Pro chega com um visual que chama atenção: capa frontal translúcida e magnética, luzes RGB discretas e acabamento impecável em plástico ABS texturizado . Ele lembra o controle do Xbox Series, com analógicos assimétricos e botões de ombro que ganham textura com micro-bolinhas — um diferencial para evitar que escorregue mesmo com as mãos suadas . Pesa entre 229 g e 239 g, ligeiramente mais leve que um DualSense, o que agradece no conforto em longas sessões.
Aventuras com a capa frontal
A capa é legal no visual, mas alguns relatam que "fica meio frouxa, balança quando segura firme" . Logo, esteticamente chamativo, mas quem curte grip firme pode achar um ponto fraco.
Conectividade e modos (Tri‑mode)
O controle oferece três modos:
USB-C com fio
Wireless 2.4 GHz via dongle
Bluetooth 5.0
Funciona em PC, Switch, Android, iOS, Mac, e até TVs e iPads, com transição fácil alternando pela chave de modos. Também pode virar mouse ou controle de TV, segundo fabricante .
No modo USB, é onde o G5 Pro brilha de verdade: hall effect sticks com polling de 500 Hz oferecem resposta rápida — excelente para jogos competitivos.
Já no Bluetooth e 2.4 GHz, aparecem alguns relatos de desconexão e detectado como outro tipo de controle (tipo Switch Pro ou Xbox 360), causando comportamento estranho. Se isso acontecer, soluções incluem atualização de firmware ou resets, mas a experiência sem fio não é lá aquela coisa confiável.
Sticks Hall‑Effect e disparadores magnéticos
Esse é o carro-chefe do G5 Pro: tudo baseado em sensores magnéticos (Hall Effect) — sem escoriação mecânica, com resposta precisa e sem drift (deriva). É ideal para quem enjoa de drift típico dos controles convencionais . Usuários do Reddit confirmam:
“"Os analógicos com sensor Hall são incríveis... 0,4% de consistência... taxa de polling... permite mudanças de direção muito rápidas."
O mesmo vale para os gatilhos, que tenham resposta suave e rápida.
Micro‑interruptores e D‑Pad mecânico
O D-pad usa switches mecânicos Kailh, e os botões (A/B/X/Y) são clicky, com boa durabilidade e sensação sólida. Porém, há ressalvas: o D-pad é rígido e não agrada todos os estilos; botões extras, como M1/M2, requerem força extra para ativar. Ainda assim, a sensação tá “bem mais premium que outros por aí” .
Software e customização: Key Linker & PC
Acompanham o controle:
App Key Linker (Android)
Software PC “Machenike Gamepad Assistant” (beta, idioma chinês, errático)
Via app, dá pra ajustar dead zones, calibrar sticks, gatilhos, RGB, macros e turbo. É útil, mas não polido e ainda beta — alguns bugs afetaram usuários que perderam funções após atualizar .
Macros e turbo no controle via combinação de botões Fn+M1/M2 e Fn+A etc. funcionam, mas podem dar trabalho pra configurar.
Bateria e RGB
A bateria de 600 mAh dura cerca de 5–10 h, conforme o uso do RGB. Alguns relatam apenas 3–4 h com iluminação ligada. Dá pra atenuar isso desligando ou reduzindo o brilho via Fn+D-pad.
Problemas relatados
Drift e vida útil dos sticks: alguns usuários tiveram sticks que “ficaram marrons” e menos precisos após 100–150 h.
Botões traseiros e bumpers frágeis: bastidores quebram com o tempo, e o app não reconhece o controle via PC para resgate.
Conexão sem fio instável: desconexões no modo 2.4 GHz e Bluetooth.
Firmware buggy: atualizações quebram funções (gatilhos, sticks), conselho comum é evitar updates .
Problemas com giroscópio: drift e configuração complicada; requer passos específicos com switch no modo Switch + firmware correto.
Pontos fortes e fracos
👍 Pontos fortes
Sticks Hall-Effect super precisos e sem drift
Gatilhos magnéticos (Hall Linear)
Layout confortável e leve
Conectividade tri-mode (USB/Bluetooth/2.4 GHz)
Botões mecânicos e macros bem-vindos
Visual bacana com RGB e capa magnética
👎 Pontos fracos
Software beta, bugs e falta de idioma inglês
Conexão wireless instável
Botões traseiros e bumpers frágeis
Bateria não empolga com RGB ligado
D-pad rígido e menos fluido
Firmware pode causar falhas
Para quem é esse controle?
Gamers competitivos no PC: preferem USB com ultra-resposta e sem drift.
Quem usa várias plataformas e quer compatibilidade tri-mode.
Aficionados por tecnologia Hall-Effect, que valorizam precisão em analog sticks.
⚠️ Evite se: você quer algo totalmente confiável sem depender de firmware beta, ou se prioriza experiência sem fio sem percalços.
Nota final: 7,5/10
Justificativa: O Machenike G5 Pro entrega recursos que valem o hype (Hall Effect, gatilhos precisos, macros), especialmente em USB. Mas as falhas no software, estabilidade wireless frágil, e qualidade variável na construção limitam seu potencial. Quem entenda isso e use no modo com fio vai gostar. Já quem prioriza wireless impecável ou plug-and-play sem preocupações deve pensar duas vezes.
Recomendação: Vale a pena se estiver disposto a lidar com firmware, updates e possível manutenção para aproveitar o que ele oferece. Se quiser algo “só funciona e fim de papo”, vá de controle sólido com reputação consolidada — mas com fio, o G5 Pro brilha.
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